segunda-feira, 26 de setembro de 2011

Quando o prazer da conchinha supera o prazer do sexo.



"Você se encaixa em mim de um jeito difícil de explicar. Você vai organizando seu corpo de forma que todas as partes dele, se encostam nas minhas.

O seu braço comprido passa por debaixo da minha nuca, no vão exato da curvinha do meu pescoço. Acho que às vezes seu braço deve formigar por ser esmagado pela minha cabeça – mas você nunca reclama. A gente se deita e você, automaticamente, vai passando seu braço grande pelo vãozinho do meu pescoço, enquanto o outro se fecha por cima do meu busto. É quase uma chave de braço de amor.

E você coloca sua perna pesada sob a minha minha, quase me esmagando. Se fosse qualquer outra criatura, pediria que ela logo tratasse de tirar tal peso de mim – mas do seu peso, eu gosto. É um amor masoquista. Quero suas pernas pesadas esmagando as minhas.

E, se você dá bobeira, tranço logo meus pés nos seus. A gente se contorce pra achar um jeito da trança não limitar totalmente nossos movimentos. Passo meu pé, que perto do seu fica tão pequeno, por entre seus calcanhares e o ninho está feito. Sempre uso a desculpa de querer esquentar seus pés, a única parte do seu corpo que não é quentinha. A verdade mesmo é que quero grudar em você, centímetro por centímetro.



E você então encaixa seu rosto na minha nuca. E respira. E o ar quente vai aquecendo ainda mais o meu corpo, que, a essa altura, já não sabe mais o que é o frio. E sua respiração alta é quase como um sonífero. É o extremo do aconchego, me mostrando que você está realmente ali.

Eu amo até o ar que sai de você.

E você puxa meu quadril imponentemente de encontro ao seu, formando o encaixe perfeito. A sensação da minha bunda no seu pau seria extremamente erótica, se não fosse o conforto proporcionado por essa posição.

Nessas horas, o sexo, que, em alguns momentos, parece latejar nas nossas veias com a urgência de quem precisa de oxigênio para funcionar, de repente não parece mais tão urgente assim. De fato, ele vira coisa secundária, coadjuvante, diante do aconchego que o seu corpo grudado no meu proporciona. E nessa vida na qual mata-se um leão por dia, na qual sabe-se de cor em quem se pode confiar, e na qual por tantas vezes nos sentimos fracos e desamparados em meio a um oceano de gente, esse conforto é coisa rara.

Cada centímetro do meu corpo venera cada centímetro do seu. Dali, friagem nenhuma se aproxima. E eu me recuso a pensar que aquilo não é amor. Talvez o amor que as pessoas busquem tanto, esteja nos micro-prazeres escondidos por trás das delicadezas da vida e do encaixe das conchinhas. E aí tenho certeza que naquele momento, a energia que borbulha dos nossos corpos colados nada mais é do que o amor transbordando.

Me esforço pra continuar acordada, sentindo cada segundo daquilo que me completa, que me faz bem. É como celular na tomada recarregando a bateria. Mas, o injusto da conchinha é que ela alcança um nível tão alto de conforto, que já não é mais possível manter os olhos abertos. Naquele estágio entre a consciência e o sono profundo, penso pela última vez no dia que, com ou sem sexo, gosto profundamente de você. E ouvindo a sua respiração igualmente profunda, sintonizo a minha com a sua, e adormeço.


Caio Fernando já dizia – coisa simples é lindo, e existe muito pouco."

por: Jaque Barbosa.

sexta-feira, 18 de março de 2011


Qual era o seu problema mesmo?

quinta-feira, 17 de março de 2011

"- Mas não seria natural.
- Natural é as pessoas se encontrarem e se perderem.
- Natural é encontrar. Natural é perder.
- Linhas paralelas se encontram no infinito.
- O infinito não acaba. O infinito é nunca.
- Ou sempre."

- Caio F. Abreu.

segunda-feira, 27 de dezembro de 2010

Natal.



E o meu natal foi maravilhoso. Ganhei muitos presentes, dois livros *-* que eu tanto queria. Passei meu natal com pessoas que eu adoro. Meus sogros vieram aqui em casa visitar a gente. Amiga da minha irmã, o marido e o bebê deles passaram aqui em casa também.

Dia 25 fui ao show do ROBERTO CARLOS na praia de Copacabana, foi incrível. Muito mais do que eu esperei. Nunca pensei conseguir ficar em pé tanto tempo, num tumulto, com muita gente estranha e fedorenta. Foi muito divertido.


Feliz Natal, e que venha 2011.

quarta-feira, 22 de dezembro de 2010




"Costumo brincar que namoro que demora mais de dois anos vira amizade. Sou casamenteiro. Não podemos facilitar. Da próxima vez, casa para depois namorar. Planejar é adiar o amor, é procurar uma desculpa para não se entregar agora."

Por: Fabrício Carpinejar.

E o que é que tem o Natal?

É, o natal chegou. Nós sempre esperamos anciosamente para o fim do ano, férias, ver TV até tarde, acordar 12:00h, ficar no computador sem restrição de tempo e etc. Entretanto a maioria das pessoas simplesmente AMAM criticar o natal. Li em um blog uma moça reclamando e falando mal do Natal. Ela dizia: "O Natal é para os consumistas fazerem a festa". Porem eu não acho isso. Quem tiver que consumir vai consumir em qualquer época do ano. Seja verão ou inverno, dia ou noite. Tudo bem, estou de acordo com que TUDO à época natalina te induz a comprar mais, gastar mais, consumir mais, mas venhamos e convenhamos, quem não gosta de dar presentes? Ainda mais, podendo dar. E também tem aquilo de reunir a família. Papai Noel não existe, e de verdade, eu não gosto do simbolismo dele. Papai Noel é uma figura meio assustadora, pelo menos para mim. Eu ODEIO e sempre tive medo deles. Sentados no shoppings, nas casas das pessoas, sei la, mas não gosto. Mesmo sabendo que é tudo irreal, tudo mentira, aquela figura me amedronta.


Mas em relação ao Natal..... Eu ADORO o Natal.

sexta-feira, 17 de dezembro de 2010

Quem sou eu?

Eu gosto de Aprender, Afrontar, Argumentar, Amar, Ajudar. Mas o que eu gosto mesmo é de ARRISCAR. Eu gosto de Beijar, Brigar, Buscar, Beber, Brisar. Mas o que eu gosto mesmo é de BRINCAR. Eu gosto de Comer, Chorar, Conhecer, Conversar, Criar. Mas o que eu gosto mesmo é de COMPETIR. Eu gosto de Dançar, Descansar, Descobrir, Devorar, Defender. Mas o que eu gosto mesmo é de DORMIR. Eu gosto de Ensinar, Estudar, Entregar, Experimentar, Esperar. Mas o que eu gosto mesmo é de ESCREVER. Eu gosto de Falar, Ficar, Formar, Fracionar, Festejar. Mas o que eu gosto mesmo é de FAZER. Eu gosto de Guardar, Guiar, Gostar, Ganhar, Gastar. Mas o que eu gosto mesmo é de GRITAR. Eu gosto de HONRAR. Eu gosto de Igualar, Intimar, Indagar, Interpretar, Integrar. Mas o que eu gosto mesmo é de INOVAR. Eu gosto de Jogar, Jurar, Jantar, Justificar, Juntar. Mas o que eu gosto mesmo é de JUSTIÇAR. Eu gosto de Levantar, Localizar, Listar, Libertar, Lutar. Mas o que eu gosto mesmo é de LER. Eu gosto de Mandar, Mudar, Melhorar, Montar, Merecer. Mas o que eu gosto mesmo é de MEDITAR. Eu gosto de NADAR. Eu gosto Ouvir, Olhar, Ostentar, Oferecer, Outorgar. Mas o que eu gosto mesmo é de OUSAR. Eu gosto de Pedir, Pensar, Possuir, Perguntar, Provar. Mas o que eu gosto mesmo é de PERDOAR. Eu gosto de QUERER, QUESTIONAR. Eu gosto de Refazer, Retificar, Responder, Refletir, Reconstruir. Mas o que eu gosto mesmo é de RECONHECER. Eu gosto de Saber, Salvar, Sorrir, Simplificar, Saltar. Mas o que eu gosto mesmo é de SONHAR. Eu gosto de Trilhar, Testar, Tornar, Ter, Trabalhar. Mas o que eu gosto mesmo é de TENTAR. Eu gosto de USUFRUIR, UNIR. Eu gosto de Ver, Viver, Vagar, Voar, Viajar. Mas o que eu gosto mesmo é de VENCER.
Quem sou eu? Uma eterna APAIXONADA.